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Palácio sempre foi uma banda imbuída de promessas.

Dois álbuns de estúdio – a estreia de 2016, ‘So Long Forever’ e 2019, ‘Life After’ – encapsularam isso, com composições de raízes indie que buscavam algo diferente, mais dramático, mais teatral. Construído durante o bloqueio e além, o terceiro álbum ‘Shoals’ encontra Palácio eclipsando esses objetivos, um ciclo de músicas de 12 faixas que lida com identidade, tristeza e o caminho teimoso a seguir. Às vezes gloriosamente, evocativamente belo, é um disco cuja ambição finalmente cumpre essas promessas iniciais.

A abertura nítida e lânguida ‘Never Said It Was Easy’ expõe as esperanças da banda – harmonias douradas e melodias suaves, parece quebrar seu coração de uma maneira bastante fácil. ‘Shame On You’ é mais contundente e direta, enquanto a eletrônica gaguejante de ‘Fade’ lembra o New Order em sua forma mais incisiva.

Em termos de pura proeza de composição, o Palace aponta para o clássico. As guitarras esvoaçantes de ‘Give Me The Rain’ lembram (antes) Band Of Horses, ou mesmo The Maccabees em sua forma mais beatífica. A celestial ‘Friends Forever’ é como uma contraparte britânica de Whitney, é uma sugestão de espaço permitindo a ascensão final do vocal.

Um disco com um excesso de emoção, ‘Shoals’ tem uma abertura muito não-britânica. ‘Lover (Don’t Let Me Down)’ é uma música sobre o risco inerente ao se apaixonar, enquanto a fascinante faixa-título utiliza técnicas vocais que não estariam fora de lugar, digamos, em um disco de Frank Ocean.

Uma experiência maravilhosamente imersiva, ‘Shoals’ combina lirismo incisivo com uma construção de mundo gloriosamente bela. Sem dúvida, seu melhor disco até hoje, mostra o Palace se afirmando de maneiras que sempre sugeriram ser possível.

8/10

Palavras: Robin Murray

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